Somos uma sala de aula viva para o retorno às aulas de 2025

Cultura
Somos uma sala de aula viva para o retorno às aulas de 2025

O parque oferece visitas guiadas por monitores onde crianças e adultos podem explorar história e geografia, além de conectarem-se ao passado milenar

Com o retorno das aulas, o parque se consolida como um aliado pedagógico para escolas de todo o Paraná e além. Localizado a 90 km de Curitiba, o parque oferece uma experiência única que une geologia, história e biologia em um cenário natural de mais de 300 milhões de anos, transformando teorias de livros em vivências inesquecíveis.

Aprendizado além da sala de aula: geologia, história e sustentabilidade

O parque, que já foi fundo do mar no Período Carbonífero, abriga formações rochosas espetaculares, como os Arenitos, Furnas e a Lagoa Dourada. Esses elementos servem como laboratório a céu aberto para disciplinas como Geografia, História e Biologia. Durante as visitas guiadas, os alunos exploram:

  • Arenitos: Rochas sedimentares de 300 milhões de anos, testemunhas da época em que a América do Sul estava unida à África e à Antártida no supercontinente Gondwana.
  • Furnas: Crateras gigantescas com até 100 metros de profundidade, onde é possível discutir processos geológicos e ecossistemas subterrâneos.
  • Projeto Aterro Zero: Modelo de gestão de resíduos que inspira debates sobre sustentabilidade e preservação ambiental.

Experiências que marcam: relatos de professores e alunos

Escolas como o Positivo International School e a Nossa Senhora Belém já incluíram o parque em seus calendários pedagógicos. Professores destacam que a vivência prática reforça o aprendizado teórico:

“Ver os arenitos e entender sua formação é transformador. Uma foto no livro não transmite a grandiosidade deste lugar”, afirma Ueberson Santos, professor de geografia.

“Os alunos ficaram maravilhados ao descobrir que o parque já foi fundo do mar. Foi uma viagem no tempo!”, relata Aline Schmidt, pedagoga de Guarapuava.

De acordo com o gestor do Parque, Leandro Ribas, a visita imersiva e pedagógica é capaz de fomentar a consciência ecológica e ambiental aos alunos. “Acreditamos que aprender na prática é a chave para formar cidadãos conscientes. Aqui, os alunos não só veem a história da Terra, mas tornam-se parte dela”, afirma.

Como funciona a visita pedagógica?

  • Agendamento: As escolas devem reservar datas via e-mail (atendimento@45.148.96.40
  • Roteiros personalizados: Os percursos são adaptados à série e aos objetivos pedagógicos, incluindo trilhas interpretativas e atividades interdisciplinares.
  • Monitores credenciados: Profissionais especializados acompanham os alunos, garantindo segurança e aprofundamento do conteúdo.

Por que incluir o parque no planejamento escolar?

  • Interdisciplinaridade: Integra conceitos de geologia, biologia (com fauna local como lobo-guará e papagaio-de-peito-roxo) e educação ambiental.
  • Estímulo à conservação: A vivência no parque fortalece a consciência ecológica, mostrando a importância da preservação.
  • Conexão com a realidade: Alunos relacionam fenômenos naturais estudados em sala com exemplos concretos, como a formação de rochas e ecossistemas.

Informações práticas para escolas

  • Horários: Visitas de segunda, quarta a sexta, das 9h às 13h, com duração média de 4 horas.
  • Estrutura: O parque oferece opções gastronômicas e atrações como tirolesa e arvorismo, ideais para descontrair após as atividades educativas.
  • Preparação: Recomenda-se uso de roupas confortáveis, protetor solar, repelente e água.

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